1470-1471 – A Ilha de São Tomé foi descoberta a 21 de Dezembro de 1470 e a Ilha do Príncipe a 17 de Janeiro de 1471, ambas descobertas pelos navegadores portugueses João de Santarém e Pêro Escobar. Até então estas duas ilhas estavam desabitadas.
A colonização começou no final do século XV, pelos portugueses, liderada por Álvaro Caminha, que também introduziu os engenhos de açúcar. A cana de açúcar foi introduzida nas ilhas no séc. XV, mas devido à forte concorrência brasileira, a produção entrou em declinio no séc. XVII.
A localização estratégica das ilhas fez com que estas se tornassem importantes portos para os portugueses nos séculos seguintes. As Ilhas passaram então a servir de entreposto de escravos para o Caríbe e para o Brasil.
Século XIX – Foi apenas e só neste século que a agricultura em São Tomé e Príncipe foi verdadeiramente estimulada com o cultivo do cacau e do café. No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe classificou-se entre os maiores produtores mundiais de cacau. Após a segunda guerra mundial a produção entrou em declínio.
Nos anos 90 foram descobertas reservas de petróleo no Golfo da Guiné, próximo de São Tomé e Príncipe. A partir daí os Estados Unidos demonstraram interesses económicos ao ponto de tentarem instalar uma base militar nas ilhas, mas os líderes são-tomenses não concordaram.
Regime político – República
Capital - São Tomé
Língua oficial - Português, mas paralelamente falam os dialetos rolos.
Moeda – dobra – mas o Euro é aceite como moeda de troca em todo o lado, assim como o dólar. As dobras adquiridas deverão ser gastas na totalidade no país, pois o câmbio para outra moeda é difícil.
Localização continente – África
Ponto mais alto (m) – Pico de São Tomé com 2024m
Ponto mais baixo (m) – Oceano Atlântico, 0m
Coordenadas geográficas – Latitude: 0°, 2’ Sul ; Longitude: 6°, 44’ Leste
Fuso Horário Padrão/UTC/GMT: + 1 Hora , sem hora de verão de momento.
Gastronomia
São Tomé e Príncipe é o paraíso do cacau, café, copra, coconote, fruta pão, jaca, safú.... e de pratos riquíssimos como o Molho no fogo, o Calulu, o Blabla, o Djogó e o Izaquente...
População:
Trata-se de um povo muito simpático, comunicativo, e sempre com um sorriso contagiante para os seus visitantes.
A identidade deste povo expressa-se através dos seus crioulos forró (santomé), angolar, lungué e do seu folclore como socopé, dança-cango, dêxa, auto de Floripes, Txiloli, bulawê, bligá, quiná, puíta, stleva entre outros, assim como, com seu secretismo religioso.
Pesquisa: Arquivo histórico de São Tomé e Príncipe, história por Janildo Bacelar. |